Tanto o calor como o frio podem ser formas efetivas no tratamento de certas condições, como lesões musculoesqueléticas, dor e espasticidade.
Muitos, embora nem todos, os benefícios clínicos produzidos pelo calor e pelo frio são similares. A seleção, contudo, se baseia em vários fatores que no momento poderão ser empíricos mas que são de importância.
1. Estágio de inflamação: Geralmente, o frio é preferível durante o estágio agudo de inflamação para aliviar a dor, reduzir o sangramento e possivelmente reduzir o edema. O calor, em contraste, pode exacerbar o processo inflamatório inicial.
2. Edema: O calor tende a aumentá-lo, especialmente nos estágios iniciais de inflamação e lesão. O frio pode ajudar a limitar o edema.
3. Extensibilidade do colágeno: É mais afetada de um modo benéfico por um aumento da temperatura; o colágeno se torna mais rígido com o frio.
4. Dor: Tanto frio quanto calor podem ser usados para aliviar a dor. O efeito do frio pode ser mais prolongado, mas, em certas ocasiões, pode aumentar a dor.
5. Espasmo: Tanto calor como frio podem diminuir o espasmo muscular associado a lesões musculoesqueléticas e irritação de raiz nervosa.
6. Contração muscular: O resfriamento moderado para aproximadamente 27°C leva a um aumento na habilidade do músculo de manter uma contração.
7. Área a ser tratada: Em algumas pessoas, a aplicação do frio nas mãos e pés leva a um desconforto considerável e essa pode ser então uma indicação para o uso do calor.
8. Preferência do paciente: Algumas pessoas acham o frio intolerável. O uso de calor para aliviar a dor e o espasmo muscular pode ser mais aceitável.
Referência:
Eletroterapia: Prática Baseada em Evidências; Autor: Sheila Kitchen; Editora Manole
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